quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


O guião por cenas

Habitualmente, o guião dos filmes que são realizados profissionalmente são elaborado através das diferentes fases. Algumas das faces são cancelada, por ouitro lado, pode acontecer também que se façam várias tentativa em apenas uma delas.

1. A sinopse

Trata-se de um breve resumo do assunto, o qual pode ser de grande utilidade quando se pretender vender a ideia a executivos ocupadíssimos.

Quando se trata de um guião adaptado de um romance ou de uma obra teatral, esta sinopse desempenha uma tarefa útil para o realizador, pois especifica uma linha selectiva da continuidade.

2. O guião literário

Trata-se de uma exposição mais ampla do tema que é caracterizada da forma de um cont. Quando for necessário o diálogo para que progrida o entrecho ou para dar a conhecer facetas de uma determinada personagem, o texto é mencionado entre aspas, como na literatura, e não se separa, como acontece na peça de teatro ou no guião cinematográfico.

3. A sequência

Esta é a fase, consciente ou subconsciente, mais evitada pelo autor literário, que não tem qualquer tipo de expriência no cinema, e isto acontece devido ao facto de esta exigência ser raras as vezes expressa no contrato. Trata-se de uma tentativa relativamente antecipada de fazer uma lista de cenas que hão-de compor o filme, acompanhada de uma descrição sumária da acção que se vai desenvolver, prescindindo do diálogo ou de qualquer forma de embelezamento, tendo como objectivo descobrir, criar ou obter uma ideia aproximada do que vão ser os efeitos visuais produzidos ao longo do trabalho, mais do que os literários.

Este exercício é extremamente valioso e – caso se disponha de tempo e de talento – pode ser melhorado e realçado através de esboços que ilustrem algumas das sequências da filmagem e suas transições.

4. A sequência literária

Trata-se de uma exposição ainda mais completa do que a traçada no guião literário e que se desenvolve geralmente depois da sequência.

5. A sequência dialogada

É habitualmente a maior contribuição do autor que não se dedica ao cinema. Muitas vezes, tem diálogo excessivo, muita descrição e um grande número de repetições, a maioria das quais servirá apenas como indicações ou sugestões para o realizador, e nunca como partes do guião definitivo.

6. O guião por cenas ou por sequências

Qualquer que seja o grau em que o realizador haja estado implicado nas cinco primeiras fases da preparação do guião, é fundamental e necessário que que tenha consciência do papel decisivo que lhe compete desempenhar nesta etapa e nas subsequentes. Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. As cenas principais poderá abranger um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais.

Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc.

7. A planificação ou pré-planificação

A partir da fase anterior, a planificação dependerá exclusivamente do método de trabalho do realizador. É provável que alguns comecem por dividir cada cena em todos os planos concebíveis e cheguem assim à primeira tentativa do plano de montagem. Outros, simplesmente, dedicam-se a refinar e aperfeiçoar o guião por cenas ou sequências, sem o dividir em planos.

Em princípio, esta planificação ou esboço é mais propriamente um processo doq ue uma fase definitiva da planificação; é provável que se exija um texto escrito à máquina. Assim, não será mais que uma espécie de «cópia de montagem» em papel, comparável a uma «primeira montagem» ou mesmo à «montagem final».

8. O guião técnico ou planificação técnica

O título explica-se a si próprio. Acrescente-se que, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais. Mesmo quando já e iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.




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