domingo, 6 de dezembro de 2009

Hipermédia

Hipermédia é a junção da variável hipertexto com a de multimédia

A junção de multimedia com hipertexto dá lugar a um modelo para que seja possível a organização de informação que é fundamental para as nossas mentes, porque minimiza a capacidade da nossa mente para associar e organizar informação multissensorial.

O hipermedia permite a ligações a texto, imagens, som e vídeo. O que possibilita ao autor fornecer, num ambiente não linear e aberto, o melhor mix media para comunicar uma dada mensagem ou efeito



Hiper texto e hiper narrativa

Narrativa de hiper-texto:

O hiper-texto é visto de forma difusa por diversos campos da comunicação, assim como Hipermídia, que também sofre alterações conceituais constantes. O hipertexto é validado por seu dinamismo, interdeterminabilidade, transitoriedade, maneabilidade e funcionalidade. Como extensão da noção de texto hipertextual incluiu informações visuais, sonoras, animação e outras formas de informação.



Hiper narrativa:

O cinema interctivo narrativo premite aos usuários o deslocamento para pontos diferentes, numa narrativa o desenvolvimento da película tem diferentes trajectories da narrativa da película.
A teoria narrativa da película construtivista cognitiva mantêm que as películas narrativas profundamente sustentem a atenção dos visores/ouvintes desde modo permite que construam as narrativas coerentes que conduzem ao fechamento. Isso porque as formações audiovisuais sincronizadas ou de outra maneira coerente são um estilo de edição contínuo total, as construções espacial são arranjadas em torno da lógica da sucessão narrativa e o fechamento têm trupes tornados de artificiais maciços populares da película.a


Não lineariedade

Não linear -São todas as estruturas que não apresentam um único sentido. Estrutura que apresenta múltiplos caminhos e destinos, desencadeando em múltiplos finais são todas aquelas que apresentam muitos caminhos distintos um dos outros

Narrativa não linear:

O tempo e o espaço não se esconde, e desenvolve-se assim um adiantamento de saltos, e cortes, contribuem para o encher do espaço e do tempo, sendo assim, se desenvolve as acções.

O tempo cronológico mistura-se ao psicológico, as durações e as vivencias misturam-se com o das personagens.


Estrutura de um Filme

Os Filmes são constituídos por:

O Plano
O plano no cinema é uma parte do filme aonde a câmara vai girando continuamente.

É um conjunto ordenado de fotogramas ou imagens fixas, limitado espacialmente por um enquadramento que pode ser fixo ou móvel consoante a adaptação da situação.

Modo narrativo
  • Épico – é denominado por episódio
  • Lírico É quando o narrado transmite o que sente, e pode faze-lo através da linguagem verbal ou até mesmodo.
  • Dramático – É quando o narrado faz a representação ou interpretação.

Eixo dramático

  • Clímax – É o ponto mais alto drama
  • Desmedida - A acção que se provoca equivoca e aparece a peripécia
  • Peripécia - É a mudança do destino da personagem

A Narrativa e a Narratividade

Narrativa

A narrativa literária normalmente é feita em prosa, mas também existe outra maneira de fazer que é em verso, existem dois tipos de versos Epopeia, Romanceiros.

Como pode ser a narrativa:

A narrativa é dividida em 3 partes (acções) que são denominadas por:

  • Intriga (acção fechada):É um conjunto de êxitos que acontecem, através de um início de eventualidade, com vista a um desfecho.
  • Acção principal: É um conjunto de sequências narrativas que assumem uma maior importância.
  • Acção secundária (relação principal): É um conjunto de acontecimentos de menor relevo.




















Narratividade

A narratividade consiste em exercer uma força na narrativa porque a leva a uma inclusão do histórico-social.

os textos são todos diferentes e feitos de formas diferentes mas isso não impede que qualquer pessoa de classes sociais diferentes na os possam ler.

A narratividade de cada texto determina a aceitação de varias pessoas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

simons cat "tv dinner "



Sintese

Neste filme nos podemos constactar que o cat faz tudo para captar a atensão do seu dono e para isso sobe para o sofa e passado algum tempo acava por subir para o seu colo.
passado algum tempo o telemovel do seu dno toca e ele vai atender e quando olha vê que o seu gato se apoderou do seu sofa e nao o deixa sentar-se ....
o gato no fim acava por fica sozinho.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

Os Generos

O cinema



História do cinema

O cinema é uma série de imagens que são fixadas numa película fotossensível, essas imagens são projectadas por um eixo de luz sobre uma superfície plana com uma certa velocidade, que dá origem a uma sequência de figuras que parecem estar a movimentar-se continuamente. Este efeito baseia-se no facto do nosso olhar reter imagens durante uma certa porção de tempo após o seu desaparecimento. A técnica do cinema surgiu no século XIX, em parte associada ao desenvolvimento da fotografia. Assim, inventores como Louis Daguerre, Coleman Sellers e Étienne Marey podem-lhe ser associados. Contudo, foram os franceses Louis e Auguste Lumière que deram o passo fundamental, com a invenção do cinematógrafo, dado a conhecer ao público em 1895. O cinema depressa adquiriu popularidade na Europa e na América do Norte, como fonte de entretenimento, veículo ideológico e documentário. O introdutor da nova técnica no nosso país foi Aurélio da Paz dos Reis, logo no ano a seguir à inauguração dos irmãos Lumière.
O cinema não foi sempre sonoro. Na verdade, os primeiros filmes não tinham som e eram acompanhados nos cinemas por músicos que tocavam ao vivo. Poucas pessoas sabem que os filmes mudos que hoje podemos ver na televisão com uma velocidade mais rápida que o normal não eram vistos assim no tempo em que eram passados nos cinemas, onde nessa altura tinham uma velocidade perfeitamente normal. Ou seja, os filmes mudos passavam nas câmaras a uma velocidade de dezasseis fotogramas por segundo e os actores e a vida, em geral, passava no ecrã a uma velocidade normal. Com a introdução do sonoro, a velocidade dos filmes aumentou para 24 fotogramas por segundo e os filmes mudos, ao passarem nas máquinas projectoras de som síncrono, eram obrigadas a ter uma velocidade cinquenta por cento mais rápida. O resultado é aquela correria desajeitada que nos faz sorrir mas que, para muitos de nós, está indubitavelmente ligada ao cinema mudo, já que nunca o vimos de outra forma. A introdução do sonoro veio não só trazer uma nova dimensão à Sétima Arte mas também revolucionar completamente os bastidores do cinema.
O cinema tem varios géneros. Esses géneros podem ser:
  • Acção: É um género de filme que geralmente abrange uma história de protagonistas que praticam o bem contra protagonistas praticam o mal, que resolvem as suas discussões envolvendo-se num confronte físico. Os filmes de acção têm como tema o crime, os westerns, a guerra entre outros.
  • Animação: É o género de filme que é produzido individualmente, podendo ser realizado por computador, fotografando uma imagem desenhada repetidamente fazer pequenas mudanças ao modelo inicial. Os quadros são ligados e o filme é exposto a uma velocidade de 16 ou mais quadros por segundo, criando uma ilusão de movimento contínuo. Criar um filme de animação é um trabalho intensivo.
  • Aventura: É o género de filmes que revelam um mundo heróico cheio de conflitos e combates, de grandes cenários, nos quais predomina a acção. Cada personagem tenta sempre enfrentar perigosos e grandes desafios. Em certos casos de aventura predomina o suspance, o drama e muita acção.
  • Comédia:A comédia é o uso de humor nas artes cénicas. Também pode significar um espectáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.
    Hoje a comédia hoje em dia é uma manifestação crítica em qualquer tema: política, social, económica.
  • Documentário: É um género cinematográfico que se caracteriza pela exploração da realidade. Mas este não representa necessariamente a realidade tal como ela é. O documentário, assim como a ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade. Actualmente, existe uma série de estudos para tentar demonstrar que há uma indefinição de fronteiras entre documentário e ficção.
  • Drama: É um género de personalização usado em filmes, cinema, novelas, teatro e qualquer representação de personagem.Os dramas, podem não ser necessariamente, uma história dramática, onde morrem enumeras personagens.
    Podem ser histórias onde, exista bastante emoção, e onde as personagens se modificam ao longo da narrativa.
  • Ficção cientifica:Autores de livros que iniciaram a atenção do mundo sobre a ficção cientifica chamaram também a atenção dos autores dos média.
    Alguns dos livros desses autores foram interpretados no cinema em preto e branco, como: Viagem ao centro da terra, Da terra à lua, A máquina do tempo, Vinte mil léguas submarinas, etc...
  • Musical: É um género de filme, no qual a narrativa se apoia sobre uma sequência de músicas coreografadas, utilizando música, canções e coreografia como forma de narrativa.
  • Romance: É um género de filme onde uma personagem pode surgir a meio da história e desaparecer depois de cumprir sua função. Outra distinção importante é que no romance o final é um enfraquecimento de uma combinação e ligação de elementos heterogéneos.
  • Suspanse e Terror
    No Cinema, o termo Suspanse passou a designar um género de filmes que têm como característica o uso sistemático deste recurso para a criação de cenas, que têm por objectivo assustar o espectador.
    Desde a década de 1960 que qualquer obra de ficção com um tema mórbido ou repelente é reconhecido pelo público como um género à parte, com grupos de fãs muito específicos. Este género está intimamente ligado à ficção científica.
    Os lobisomens, vampiros, bruxas, fantasmas e outros são presenças tradicionais em obras de terror.

A televisão

A televisão é um sistema electrónico de acolhimento de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e mudança da luz e do som em ondas electromagnéticas.

História da televisão

O aparecimento da televisão deve-se em grande parte a cientistas, visionários e homens de ideias muito avançadas.
Desde o inicio do século XIX, os cientistas estavam preocupados com a transmissão de imagens à distância. E foi com a invenção de Alexander Bain, em 1942, que se obteve a transmissão telegráfica de uma imagem (fac-símile), actualmente conhecido como fax.
Mas já em 1817, o químico sueco Jons Jacob Berzelius descobriu o selénio. Mas só 56 anos depois, em 1873, é que o inglês Willoughby Smith comprovou que o selénio possuía a propriedade de transformar energia luminosa em energia eléctrica. Através desta descoberta conseguiu-se realizar a transmissão de imagens por meio da corrente eléctrica.
As transmissões regulares a cores começaram em 1954. Mas já em 1929, Hebert Eugene Ives realizou, em Nova Iorque, as primeiras imagens coloridas com 50 linhas de definição por fio, cerca de 18 frames por segundo. Peter Goldmark aperfeiçoou o invento mecânico fazendo demonstrações com 343 linhas, a 20 frames por segundo, em 1940.

Generos da televisão

Existem trés tipo que são:

  • Os informativos – directos noticias, debates, entrevistas, reportagens,magazines,etc
  • Os ficcionais – telenovelas,telefilmes, etc
  • Os hídricos – reality- show, publicidade,etc

O Video

O vídeo uma a tecnologia de processamento de sinais electrónicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento. A aplicação principal da tecnologia de vídeo resultou na televisão, com todas as sua inúmeras utilizações seja no entretenimento, na educação, engenharia, ciência, industria, segurança, defesa, artes visuais.

Os generos de video são:

  • Analógicos - O video analógico obtém, codifica e registra as imagens.
  • Digitais- O Vídeo Digital é um formato de vídeo digital que permite a gravação em fitas magnéticas.

A Internet

Internet é um aglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo TPC/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferências de dados. Ela carrega uma vasta variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações.

Historia da intrenet

A intrenete surgio na década de 60 com a pesquisa dos militares, quando dois blocos ideológica e politicamente opostos exerciam enorme controlo e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer instrumento novo poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e por E.U.A: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação.

Os generos da internet são:

  • O e-mail
  • O Hi5
  • O Blogger
  • O chat
  • Correio electonico
  • etc...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Montagem

Montagem
A montagem é uma actividade de pós-produção em que o realizador tem um papel activo na escolha das imagens que vão proporcionar o corpo ao filme. Torna-se uma actividade bastante importância pois trata-se da escolha entre várias hipóteses de imagens recolhidas para a mesma cena, aquela que transmite melhor a intencionalidade estética do realizador.
A montagem é uma tarefa que com alguma criatividade do editor de imagem permite, com o auxílio da moderna tecnologia ao nível da edição de imagem, ultrapassar falhas registadas durante as filmagens, como por exemplo uma fraca iluminação ou até mesmo uma cena onde o desempenho dos actores não tenha sido a desejada pelo realizador.
É através da montagem que se vai criando a narrativa. Podemos, como vimos, juntar planos formando sequências, inserir planos em sequências, aproveitar som directo dessas sequências juntar comentários, música, ruídos, silêncio.

As montagens têm varias funções como:

1. As funções narrativas Decidem-se segundo relações de causalidade/temporalidade. A ordem de sucessão é o elemento primordial.

2. As funções sintácticas:
Ligação - consiste na continuidade de representação.
Alternância - através da montagem alternada, duas acções uma a seguir à outra, podem parecer uma só.

3. As funções semânticas:
a denotação ligada aos aspectos da causalidade, paralelismo, comparação...
a conotação - ligada à montagem narrativa (espácio-temporal)

4. As funções rítmicas:
Pode ser estabelecida, de algum modo, uma relação proporcional entre ritmo e sucessão de planos. Torna-se necessário criar uma convergência entre atenção do espectador e movimento das imagens.
Um plano provoca uma atenção diferente no início e no fim. Primeiro é reconhecido e situado; em seguida existe um nível de atenção máximo, em que é captado o seu significado; por fim a atenção diminui. Se o plano permanece pode provocar impaciência ou incómodo. Aí deve ser substituído por outro plano.
Sucessões de planos muito curtos podem traduzir uma subida de intensidade em direcção a um clímax. Se em contrapartida eles forem cada vez mais longos podem contribuir para a calma, o relaxe, a tranquilidade.

5. As funções expressivas:
Com a montagem alternada, por exemplo, podemos sugerir sentimentos ou emoções diferentes numa mesma personagem. Imaginemos que intercalamos com planos dessa personagem, outros planos com motivos diversos (que a personagem observa).
Classificação das montagens
Os criterios da avaliaçao são:

  • EspecialmenteRecomendado - Obras, diversões e espectáculos com conteúdos “positivos” que sãodirigidos principalmente para crianças e adolescentes.
  • Livre paratodos os públicos - Quando não contém inadequações ligadas a sexo, drogas ou violência.
  • Nãorecomendado para menores de 10 anos – Quando contém de 5% a 10% de violência no conteúdo analisado, embora sem relevância para a compreensão da trama; linguagem obscena; insinuação de consumo de drogas; e/ou “linguagem depreciativa” (em relação a terceiros).
  • Não recomendado para menores de 12 anos – De 10% a 30% de violência no material analisado, inclusive presença de sangue e sofrimento da vítima; até 10% de nudez, mas sem nu frontal ou insinuação de sexo e masturbação; consumo de drogas lícitas ou ilícitas, mas com cena minimizada por fundo musical; linguagem chula e gestos obscenos.
  • Nãorecomendado para menores de 14 anos – De 30% a 50% de violência, com recompensa para o agressor, vítimas em estado de agonia e apresentação de atos de violência de forma divertida; 10% a 30% de cenas de nudez, sem nus frontais, mas com seios e nádegas; 10% a 30% de conteúdo envolvendo drogas apresentadascomo objeto de prazer, sem punição do traficante; linguagem erótica; valorização da beleza física como imprescindível para uma vida feliz.
  • Não recomendadopara menores de 16 anos – De 50% a 70% de violência, sobretudo do tipo tortura, estupro, mutilação, abuso sexual e suicídio; violência contra adolescentes e crianças; banalização da violência; 30% a 50% de nudez completa; sexo sem penetração; 30% a 50% de conteúdo envolvendo drogas, com consumo explícito, inclusive cenas com crianças e adolescentes.
  • Não recomendado para menores de 18 anos – De 70% a 100% de violência com requinte de crueldade; 50% a 100% de nudez, com sexo explícito, incesto e grupal; estupro apresentado como consequência da paixão, não como crime; 50% a 100% de conteúdo envolvendo drogas; consumo explícito e apologia ao consumo de drogas.

A Mobilidade

Campo visual


O campo visual é tudo o que o nosso olhar consegue captar.
No enquadramento - é o que se chama de realidade profílmica: aquilo que se encontra abarcado pela objetiva da câmera, ou seja, visto pelo expectadorDentro do campo visual, o movimento que se faz de duas maneiras:

1. A panorâmica, com rotação da câmera, em torno de seu eixo, que pode ser horizontal, vertical ou circular;


2. O traveling é um tipo de plano cinematográfico em que a câmara move-se sobre um carrinho em um eixo horizontal e paralelo ao movimento do objecto filmado. Este acompanhamento pode ser lateral ou frontal, neste último caso podendo ser de aproximação ou de afastamento. Há todos os tipos de traveling como por exemplo o lateral, o vertical, o circular, etc.





O campo sonoro

O campo sonoro proporciona um nível de envolvência superior ao campo visual isto deve-se às nossas características de perceptivas. O nosso ângulo de visão é limitado a um ângulo com um máximo de 180 graus. Por outro lado, a nossa amplitude auditiva possibilita-nos a captação de sons a 360 graus.

Os campos sonoros podem ser:

  • Campo livre - campo sonoro numa área afastada de superfícies reflectoras.
  • Campo reverberante - porção do campo sonoro num recinto de ensaio em que a influência do som emitido por uma fonte é desprezável.
  • Campo semi-reverberante - campo sonoro que prevalece num recinto amplo com superfícies moderadamente reflectoras.
  • Campo divergente - campo sonoro de uma fonte omnidireccional que está situada próximo de uma superfície reflectora rígida (geralmente, o solo).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A estrutura de um filme

Num filme podemos encontrar vários tipos de palavra que para o ouvinte comum pode não ser estendível. Por isso começamos por fazer uma introdução ao que iremos desenvolver que é planos e sequências. Começamos agora por enumerar algumas palavras que podem esclarecer algumas mentes mais curiosas:

Cena: é uma unidade de tempo e de espaço em que se desenrola uma parte do filme. É menor que a sequência. Ao contrário do que ocorre nesta, não há elipses dentro de uma cena. Pode-se entender a cena também como a menor unidade fílmica com significado completo.


Corte: pode ser encarado de duas formas. No plano cinematográfico, é literalmente o corte da película ou a interrupção do registo pela câmara. No plano fílmico, acontece um corte, quando há descontinuidade da imagem mostrada na tela, correspondendo a uma mudança de planos, possivelmente com enquadramento e ângulos diferentes. O trabalho de montagem de um filme consiste em recortar as gravações e colar, em seguida, as partes seleccionadas, em uma ordem determinada, dando ao filme sua versão definitiva.



Enquadramento: é a acção de seleccionar determinada porção do cenário para figurar na tela. Assim, a depender do enquadramento, uma paisagem pode aparecer com mais céu, mais árvores, mais água. Uma pessoa pode aparecer inteira na tela, ou pode-se optar por mostrar apenas seu rosto.

Fotograma: é cada uma das imagens fotográficas estáticas captadas pelo equipamento de filmagem, as quais, projectadas em uma certa velocidade, produzem a ilusão de movimento aos olhos humanos. Para que haja o efeito de movimento, é necessário que as imagens sejam capturadas e, depois, exibidas à velocidade de 24 fotogramas por segundo. Isso acontece, porque nosso olho não é capaz de ver o que se passa dentro de um intervalo menor que a vigésima quarta parte de um segundo.

Fade-in: é a gradativa aparição da imagem, a partir da tela escura, em oposição ao fade-out.
Fade-out: é o gradativo escurecimento da imagem, até o preto total, em oposição ao fade-in. Esses recursos, usados juntos ou isolados, servem a diversos fins. Por exemplo, o par fade-out – fade-in é muito utilizado, especialmente nos filmes estado-unidenses clássicos, para demarcar a passagem de uma sequência a outra.

Fusão: consiste na passagem gradativa, com sobreposição, de uma imagem para outra. Assemelha-se ao fade-in e ao fade-out, mas estes mudam de uma imagem para o escuro ou vice-versa, enquanto a fusão ocorre entre duas imagens. Por exemplo, ao sobrepor a imagem de um homem à estátua de um leão, fazendo uso da fusão, pode-se sugerir uma característica do personagem, a depender do contexto: forte, bravo, violento, poderoso etc.

Campo: compreende tudo o que está presente na imagem: cenários, personagens, acessórios.

Extra-campo: remete ao que, embora perfeitamente presente não se vê. É o que não se encontra presente na tela mas que complementa aquilo que vemos. Designa o que existe algures, ao lado ou em volta do que está enquadrado.



O Plano
O plano no cinema é uma parte do filme aonde a câmara vai girando continuamente. É um conjunto ordenado de fotogramas ou imagens fixas, limitado espacialmente por um enquadramento que pode ser fixo ou móvel consoante a adaptação da situação.

Uma definição útil é de que plano é o intervalo que há entre dois cortes


O plano no filme
No filme finalizado, o plano não será mais um excerto inteiro de filme rodado, mas apenas o excerto seleccionado pelo
montador, eventualmente modificado pelo processo de pós-produção. O plano é então percebido como um excerto de filme situado entre dois cortes ou mais. No filme que já esta pronto o plano deixa de ser um conjunto de tentativas executadas de filmagens ou até mesmo montagens, para uma única escolha, montada em sequências com os muito planos do filme. No filme pronto, a tomada deixa de existir, ou então torna-se sinónimo de plano.


Existem vários tipos de planos como por exemplo:


  • plano geral ou de conjunto:onde os actores aparecem de corpo inteiro, a uma certa distância.





  • plano médio: mostra os atores de corpo inteiro, porém mais próximos e alguns detalhes do cenário.




  • Plano americano: é um posicionamento de câmara muito utilizado no cinema e vídeo. Enquadra a personagem dos joelhos para cima. Facilita a visualização da movimentação e reconhecimento das personagens. É chamado assim porque foram os norte-americanos que disseminaram este estilo de plano em seus filmes de faro este, onde a câmara deveria mostrar a expressão do actor e também a arma que ele carregava na cintura.





  • primeiro plano: mostra uma pessoa do tronco à cabeça.





  • Grande primeiro plano, destaca o rosto do ator, muito utilizado em novelas




  • Pormenor ou detalhe: mostra partes do corpo, como as mãos, os dedos, etc; inserção, destaca coisas ou objectos: copo, chamada de jornal, jarro com flores.



  • Close: É o plano enquadrado de uma maneira muito próxima do assunto. A figura humana é enquadrada do ombro para cima, mostrando apenas o rosto do/a actor/actriz. Com isso, o cenário é praticamente eliminado e as expressões tornam-se mais nítidas para o/a espectador/a. Corresponde a uma invasão no plano da consciência, a uma tensão mental considerável, a um modo de pensamento obsessivo.


A duração do plano pode ser executada de 2 formas;



  1. plano relâmpago: dura poucos segundos, correspondendo quase a um piscar de olhos, ou seja, cerca de 1 segundo.

  2. plano-sequência: é bastante longo, que a sua duração corresponde a uma sequência inteira do filme..